A Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) conseguiu a manutenção dos voos comerciais de passageiros ligando o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e aos aeroportos de Macaé e de Campos dos Goytacazes, ameaçados após decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
A manutenção dos voos aconteceu após carta da Alerj para o diretor-presidente da ANAC, Juliano Alcântara Noman, questionando a suspensão dos voos do Rio para as principais cidades do Norte Fluminense, segundo informações do site Clique Diário.
A confirmação da permanência dos voos veio com a decisão da Azul Linhas Aéreas de manter as rotas para a região, divulgada nesta quinta-feira, 4 de agosto, através do Ministério de Infraestrutura, do governo federal.
No documento, assinado pelo presidente da Alerj, deputado estadual André Ceciliano (PT), e encaminhado na última terça-feira, 2, o parlamentar classificou a decisão de acabar com esses voos como absurda e pediu imediata intervenção da ANAC para a solução do problema.
Com o anúncio da permanência das rotas para o Norte Fluminense, André Ceciliano, que é candidato do PT ao Senado nas eleições gerais de outubro desse ano, destacou a importância da confirmação da decisão pelo governo federal.
“Não podemos ficar calados com o que estão fazendo com o Estado do Rio, especialmente em relação aos aeroportos. Importante que a situação esteja resolvida porque o Rio de Janeiro não pode perder mais nada. Que bom que as autoridades tiveram atenção de manter os voos que saem do Santos Dumont para Macaé e Campos”, comentou o presidente da Alerj.
Além da Alerj, diversas entidades também participaram dessa força-tarefa em defesa da continuidade da rota Santos Dumont/Norte Fluminense, como a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio (Fecomercio-RJ), a Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan), e a Rio Indústria.
A Alerj lembra que, recentemente, a Azul havia anunciado que as viagens para Macaé e Campos passariam a ter escala no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, em São Paulo (SP), a partir de 8 de agosto, o que faria as viagens aéreas passarem de cerca de 45 minutos para mais de 4 horas, no caso de Macaé, e quase 10 horas, no caso de Campos.