Petrópolis, na Região Serrana do Rio, vai abrir a programação do Abril Azul, mês de conscientização do autismo, neste domingo (2) com caminhada, às 9h, na Av. Barão do Rio Branco. A programação continuará até o fim do mês.
A iniciativa é uma parceria da Prefeitura com o Grupo Amigos dos Autistas de Petrópolis (GAAPE).
“Para participar da caminhada basta ir de camisa azul e fazer parte dessa luta e dia tão importante”, disse a fundadora e coordenadora do GAAPE, Márcia da Silva Loureiro.
Na segunda-feira (3), às 10h, tem palestra destinada às unidades escolares, que será transmitida no canal oficial da Prefeitura no YouTube. O tema será “Contribuições da Psicomotricidade no Autismo: perspectiva educacional”, ministrada pela professora e doutora Márcia Ladvocat.
A programação do Abril Azul foi apresentada esta semana durante reunião do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).
A presidente do CMDCA, Luciane Bomtempo, também anunciou a realização de um seminário para tratar do tema.
“Há uma percepção de aumento na quantidade de casos de crianças autistas na rede municipal. Percebemos a importância de falar sobre o assunto envolvendo toda a sociedade”, comentou Luciane Bomtempo.
Além de uma programação extensa, outras ações importantes já ocorreram na cidade, como a ampliação do convênio entre a Prefeitura e o GAAPE, que passa para 175 atendimentos, zerando a fila de espera da instituição.
No dia 19 de abril haverá o relançamento do “Projeto Tecendo Vivências”, desenvolvido pelo Núcleo de Educação Inclusiva da Secretaria de Educação, envolvendo os pais de alunos e alunas com o Transtorno do Espectro Autista.
“Vamos iniciar pelas unidades escolares da 10ª região no Alto da Serra e arredores. Esses encontros têm a finalidade de ajudar e auxiliar as famílias e vão acontecer mensalmente em diferentes pontos da cidade, com rodas de conversa e de acolhimento”, explicou a coordenadora do Núcleo de Educação Inclusiva da Secretaria de Educação, Vanessa Senna.
A secretária de Educação, Adriana de Paula, reforçou o trabalho que vai ocorrer nas escolas.
“As nossas unidades escolares também desenvolverão atividades junto com a comunidade escolar, relacionadas à valorização, ao respeito, ao apoio, ao acolhimento, ao entendimento e ao cultivo empático de uma pedagogia especializada para os alunos com o Transtorno do Espectro Autista”, ressaltou.