Policiais da Delegacia Especial de Crimes contra o Consumidor (DECON), com base em informações do Disque Denúncia, estiveram na segunda-feira (17), na Rua Sousa Franco, no bairro Jardim Rotsen, em Duque de Caxias, para apurar a denúncia de uma fábrica de cosméticos funcionando clandestinamente.
No local, os policiais foram recebidos pelo proprietário da fábrica, e encontraram uma máquina industrial conhecida como “datador”, cuja finalidade é imprimir nas embalagens as datas de produção e validade dos produtos.
Com o intuito de enganar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), as impressões estavam sendo feitas com as datas de produção do ano de 2022, já que recentemente a ANVISA proibiu a fabricação de uma série de cosméticos, análogos aos encontrados, por causarem queimaduras nos consumidores.
O gerente de produção e um homem que se identificou como responsável técnico, acompanharam a fiscalização policial. Também foram encontrados pelos agentes da DECON, 200 quilos de insumos fora do prazo de validade, disponíveis para linha de produção, além de 1000 litros de acetona, sem registro, que é um material inflamável e de controle especial da Polícia Federal.
Diante do material encontrado e das irregularidades, o proprietário e o gerente foram presos em flagrante pela prática de Crime Contra as Relações de Consumo e Saúde Pública e o outro funcionário que se identificou como responsável técnico, foi preso pela prática de Exercício Irregular da Profissão.
A fábrica clandestina foi interditada e os três presos levados para a delegacia.