Um repórter cinematográfico foi agredido por traficantes da Vila Aliança, Zona Oeste do Rio. Ele estava trabalhando na cobertura da operação conjunta entre as Polícias Civil e Militar, que deixou seis mortos, quando foi surpreendido por 15 criminosos, que o agrediram, sobretudo no rosto. Ele foi socorrido ao hospital municipal Albert Schweitzer, onde foi atendido. O estado de saúde dele é estável.
Segundo a PM, policiais militares do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) deram apoio ao homem ferido e o levaram à unidade de saúde. O repórter também teve todos seus pertences roubados.
A operação
Policiais civis e militares realizam, nesta quinta-feira (04), uma operação na Vila Aliança, na Zona Oeste do Rio, em busca de dois alvos da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), que estariam abrigados na região. Um deles é o traficante Bruno da Silva Loureiro, conhecido como Coronel, que mandou matar Sther Barroso dos Santos, de 22 anos. A jovem foi espancada até a morte após se recusar a ficar com ele durante um baile funk, na comunidade da Coreia, na Zona Oeste do Rio. Seis suspeitos foram mortos pela polícia. De acordo com a Polícia Civil, eles mantinham um pastor e uma criança como reféns em uma casa. As vítimas foram libertadas em segurança.
O outro alvo é José Rodrigo Gonçalves Silva, conhecido como Sabão da Vila Aliança, que chefia o tráfico de drogas da Vila Aliança e Coreia, em Senador Camará. Nas redes sociais, moradores relatam troca intensa de tiros e dois helicópteros sobrevoando a região.
Até o momento, agentes do 14°BPM prenderam dois homens que sequestraram um ônibus e estavam atravessando o veículo na Avenida Santa Cruz. Eles portavam uma pistola e material entorpecente, segundo a Polícia Militar.
Segundo as forças de segurança, a ação foi planejada com base em informações de inteligência para localizar dois alvos do TCP escondidos na Vila Aliança. Participam da operação a Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil (Ssinte), a Subsecretaria de Inteligência da Polícia Militar (SSI), a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
Segundo a Polícia Civil, as diligências continuam em andamento. A Polícia Militar ainda não confirmou se há pessoas feridas.









