Uma equipe da Prefeitura de Cardoso Moreira, um vereador e um policial militar da cidade se envolveram em um acidente de carro, ao colidir com vacas que estavam soltas na pista, na madrugada desta sexta-feira (24), na BR-101, altura de Rio Dourado, em Casimiro de Abreu. O acidente ocorreu por volta das 3h20, no km 190, sentido Norte.
No carro, estavam os assessores da Prefeitura Maycon Coelho e Fábio Oliveira, o vereador Jô do Pires, o policial militar Amaro Benfeita e o motorista da Prefeitura Felipe Miranda.
Apesar do impacto, todos os ocupantes do veículo saíram com vida. As vítimas foram liberadas do hospital após receber atendimento médico.
A Arteris Fluminense, concessionária que administra o trecho, disse que quatro bovinos morreram no acidente e dois foram removidos por populares com escoriações.
Houve interdição da faixa da direita durante o atendimento à ocorrência, com liberação às 5h24. Não houve retenção no período.
Animais na pista
Sobre a presença de animais de grande porte soltos na pista, como equinos e bovinos, a Arteris Fluminense explica que, de acordo com o contrato de concessão, é fornecido apoio à Polícia Rodoviária Federal (PRF) para a apreensão dos animais.
A concessionária informou que mantém carretas especiais que auxiliam o trabalho de recolhimento dos animais na via.
“Os animais encontrados às margens da rodovia, que coloquem em risco a segurança dos usuários, são recolhidos (ou afugentados) e levados para os currais de Tanguá ou CCZ de Campos dos Goytacazes”, explica a Arteris.
A orientação para os usuários que avistarem animais soltos é ligar para o 0800 282 0101 (ligação gratuita com atendimento 24h). Outra orientação aos motoristas é “desacelerar o veículo gradualmente quando um animal for avistado, sem acionar a buzina ou piscar os faróis – essas atitudes podem assustá-lo e causar acidentes”.
A concessionária ressalta também sobre a responsabilidade em caso de acidente, lembrando o que diz o Artigo 936 do Código Civil: “o dono, ou detentor do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.”