Policiais civis da 141ª Delegacia de Polícia de São Fidélis, no Noroeste Fluminense, prenderam na manhã desta terça-feira (26), um professor de 41 anos suspeito de estupro de vulnerável. Ele atuava na rede municipal de São Fidélis, mas a prisão ocorreu no Parque Jardim Carioca, em Campos dos Goytacazes, onde o homem mora.
Agentes do Grupo de Investigação Criminal (GIC) da Delegacia de São Fidélis comandados pelo delegado titular Dr. Rodrigo Maia cumpriram o mandado em menos de 12 horas após a expedição da ordem judicial.
“Desde abril de 2022, em diversas ocasiões distintas, o preso prevalecendo-se da qualidade de professor das vítimas, e, portanto, tendo autoridades sobre elas, praticou atos libidinosos diversos da conjunção carnal com dois adolescentes de 13 anos. Em relação ao terceiro fato que envolve um adolescente de 15 anos, o professor submeteu, induziu ou atraiu à prostituição ou outra forma de exploração sexual a vítima”, disse.
A operação contra a pedofilia foi desencadeada após denúncias. De acordo com as investigações, a diretora e a orientadora pedagógica de uma escola municipal receberam a denúncia do colega de uma das vítimas informando que estava acontecendo o abuso sexual. A Polícia Civil identificou que os crimes aconteciam quando o professor dava carona aos estudantes.
“Fomos procurados por profissionais da escola comunicando os fatos e relatando que alunas também disseram que o professor estava presenteando com telefone e roupa os alunos que ele abusava sexualmente. Em sede policial, o homem confirmou a prática dos delitos quanto a dois adolescentes, disse que deu presentes a ambos, tais como roupas, lanches e telefone, mas negou que tivesse ciência da idade de um deles”, pontuou o delegado.
O preso já está à disposição da Justiça na unidade prisional e aguarda a audiência de custódia onde será analisado os requisitos da prisão, se houve tortura ou se foi mantida a integridade física do suspeito.
A Prefeitura de São Fidélis informou que a Secretaria de Educação recebeu denúncias por parte dos gestores da escola e que imediatamente acionou a delegacia de polícia que passou a cuidar do caso.
A corregedoria geral do município a partir da ocorrência e junto a comissão de inquéritos administrativos afastou o servidor de suas funções, inclusive proibindo-o de ter acesso as dependências do local de trabalho.
A Secretaria Municipal de Educação informa que está acompanhando o caso junto com o Conselho Tutelar de São Fidélis.
