A Defesa Civil de São João da Barra, no Norte Fluminense, está usando sacos de areia para fazer a contenção preventiva na região do porto, em Barcelos, e também no Dique São João, no Bairro de Fátima, por meio a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Públicos.
O objetivo é minimizar os impactos em caso de cheia do rio Paraíba do Sul, que segue sendo monitorado pelo órgão, segundo informações do site G1.
Apesar do nível do rio estar estabilizado em 6,3 metros desde o início da manhã de segunda-feira (9), a Defesa Civil explica que há previsão de que ele volte a subir, e lembra que a cota de transbordo na Sede, onde é feita a medição, é de 8 m.
A Prefeitura disse que, em 2022, encaminhou relatório com mapeamento dos pontos críticos ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
“Em 2022 foi feita uma intervenção provisória pelo governo estadual no local do rompimento do dique de Barcelos, que por enquanto não apresenta risco. Também no ano passado a Prefeitura fez um levantamento dos pontos críticos onde poderiam ocorrer novos rompimentos e encaminhou relatório com o mapeamento dos danos e procedimentos para recuperação ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea-RJ), Fundação Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ), Ministério Público Estadual e Secretaria Estadual de Infraestrutura e Obras”, divulgou o município.
A Prefeitura explica ainda que em novembro do ano passado e no início deste ano reiterou ao Inea a necessidade de avaliação da segurança da obra realizada e dos demais pontos vulneráveis.
O Inea enviou a seguinte nota sobre o assunto:
“Os diques foram construídos e são de responsabilidade do governo federal. No entanto, o Governo do Estado apoia as prefeituras em situações de emergência. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) tem feito vistorias regulares nos locais e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ) realizou a reconstrução de parte danificada com o rompimento do dique na altura de Barcelos. Além disso, o Governo do Rio de Janeiro tem buscado uma interlocução com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para elaborar projetos de recuperação dos diques”.