Quem já empreendeu ou busca empreender no ramo de bicicletas, poderá se inscrever no curso ‘Viver de Bike’, em Macaé, no Norte Fluminense, até a próxima segunda-feira (24). O curso é gratuito e no final da formação entregará uma bike reformada, como incentivo.
As inscrições poderão ser feitas pela internet. Serão ministradas aulas de mecânica básica de bicicleta, poder transformador da bicicleta, pedalar com segurança na cidade, empreendedorismo e gestão financeira.
Para participar, é necessário ser maior de 18 anos. A escolha dos candidatos para o curso será feita a partir de análise socioeconômica, garantindo paridade de gênero, pessoas negras, indígenas, e LGBTQIAP+ que terão prioridade na seleção.
A iniciativa faz parte do projeto Pedala Macaé, que busca fomentar o uso da bicicleta na região.
O curso é promovido pelo Instituto Aromeiazero e conta com o apoio da Ocyan, que tem Plataforma Socioambiental com atuação voltada para a promoção de ações de meio ambiente e desenvolvimento humano.
“Desde 2011, as iniciativas do Aro promovem uma visão integral da bicicleta, potencializando expressões culturais e artísticas, geração de renda e hábitos de vida saudáveis”, divulgou o instituto.
Participação de mulheres
O curso “Viver de Bike” vem registrando cada vez mais a presença de mulheres. Em turmas anteriores, por exemplo, do total de 300 inscrições, 162 foram feitas por mulheres. Destas, 39 foram selecionadas para fazer o treinamento. Em dois anos, 84 pessoas se formaram pela iniciativa.
Sobre as aulas
As aulas serão realizadas de 4 de maio a 17 de junho no Bicibase, espaço sede do projeto Pedala Macaé, localizado na Rua Cento e Sete, 39 – Parque Aeroporto.
O curso de 30 horas é 100% gratuito e vai oferecer para os formandos, além de uma bicicleta reformada, um capacete e trava de segurança para bicicleta, certificado de conclusão e o Caderno Viver de Bike impresso.
Os alunos também receberão material pedagógico desenvolvido pelo Instituto Aromeiazero, que é uma organização sem fins lucrativos que utiliza a bicicleta para reduzir as desigualdades sociais e contribuir para tornar as cidades mais resilientes.
Outras informações estão disponíveis no site e nas redes sociais do instituto.