Um passageiro ficou com a mão presa na porta de um trem que seguia pelo ramal Japeri na tarde deste sábado (10) no Rio.
Segundo testemunhas, a maquinista foi informada e se recusou a abrir a porta, que seguiram fechadas. Alguns pedreiros que estavam no mesmo vagão usaram suas ferramentas de trabalho para ajudar o homem.
Questionada, a Supervia informou que os agentes da concessionária não foram acionados.
Os passageiros contestam essa versão. Segundo o técnico de informática Vitor Pinheiro de Medeiros, de 31 anos, quando o trem parou na estação seguinte ao acidente, os passageiros seguraram as portas para que ele não desse partida, enquanto outras pessoas foram buscar ajuda.
“Só que o rapaz estava com muita dor, e a próxima estação daquele lado trem era muito longe. Naquele vagão, um grupo de pedreiros, eles, então, se juntaram para ajudar o homem. Isso tudo durou cerca de 20 minutos com a mão dele presa lá”, lembra Vitor.
O problema, segundo Vitor, é que as portas daquele lado da composição só abriria em uma estação muito distante. A condutora, contam testemunhas, teria respondido que não tinha permissão para abrir as portas fora da estação correta, mesmo com o trem parado, porque outras pessoas poderiam cair da composição.
Com a ajuda coletiva, o homem, que ainda não foi identificado, conseguiu retirar a mão que estava presa na borracha da porta. Neste momento, outros passageiros chegaram a comemorar o resgate.