Educação ambiental, para os estudantes de escolas públicas e particulares e para os banhistas e comerciantes da praia, será uma das prioridades da nova coordenadora do projeto Bandeira Azul na Praia do Peró, a bióloga Luisa Reith.
Com grande experiência em educação ambiental, a nova gestora da Bandeira Azul do Peró começou a trabalhar na mesma semana em que a praia foi apontada como uma das dez melhores da América Latina em estudo divulgado pela renomada Rede Proplayas. Atenta às reivindicações da sociedade civil, Reith anotou todas as reivindicações e sugestões. Uma delas, inclusive, pedia mais ações de educação ambiental junto aos estudantes das escolas públicas e particulares do Peró.
Os programas de educação ambiental também serão levados para a praia, sobretudo na alta temporada do verão. Irá conscientizar os banhistas sobre os problemas causados pelo lixo na praia; animais na areia; o risco de alimentar as gaivotas, além da proibição do som alto na faixa de areia.
Durante o encontro, foi entregue um diploma aos Amigos do Peró pela luta do grupo na conquista e preservação da Bandeira Azul, selo internacional de qualidade ambiental. O diploma foi assinado pela Secretária de Municipal de Meio Ambiente, Rosalice Fernandes.
“A reunião foi muito produtiva, pois estavam lá os vários setores do poder público e da sociedade civil que reconhecem e trabalham pelo sucesso do projeto Bandeira Azul. Tivemos a sensação do comprometimento de todos com o programa”, disse Marta Rocha, do Amigos do Peró.
Durante o encontro, os diversos setores apontaram as prioridades para a orla do Peró. Pediram urgência para solução dos cães vadios que estão atacando banhistas na praia, a ocupação irregular da areia, entre os quiosques, no espaço destinado ao público que prefere não usar os ombrelones, mesas e cadeiras dos quiosques. Também foi pedida a volta da passarela móvel para os cadeirantes acessarem a areia.
Os representantes do Meio Ambiente explicaram que está em fase de licitação a compra de uma cancela para controlar o acesso à orla do Peró. Informaram também que a passarela para deficientes só é usada nos fins de semana de grande movimento no verão devido à complexidade para levá-la ao local. Prometeram reforçar a sinalização para desestimular a presença de animais na praia e evitar esportes nos horários proibidos.
“Foi um bom encontro de apresentação da nova gestora. Na verdade, as reivindicações apresentadas são antigas, mas saímos confiantes de que agora as soluções vão aparecer”, disse, confiante, o biólogo Menezes, do grupo Amigos do Peró.