A Defesa Civil de Itaperuna, no Noroeste Fluminense, está monitorando o nível do Rio Muriaé desde a sexta-feira (11), que está nos 5 metros – um metro acima da cota de transbordo – e ainda pode subir mais 40 centímetros por causa do nível do rio Carangola que continua subindo.
Em Itaperuna, dezesseis pessoas estão desalojadas e foram encaminhadas para o abrigo da Prefeitura. Outras 24 pessoas se abrigaram na casa de parentes. No total, 97 pessoas foram afetadas pela cheia, segundo informações do site G1.
A Avenida Senador Francisco Sá Tinoco continua interditada, a ponte do Claudão também. Há ainda bolsões d’água na Avenida Cardoso Moreira na altura do Colégio Dez de Maio, mas a via está liberada.
Miracema é a cidade mais atingida pela cheia no Noroeste Fluminense. São 1.200 pessoas desalojadas, 200 desabrigadas e 15 mil pessoas foram afetadas. Todas as famílias tiveram que sair de casa. Elas estão na Escola Genuíno Antunes Siqueira.
A Defesa Civil continua atendendo às ocorrências. Na sexta-feira, no bairro Caloy, a equipe técnica viu que casas ainda correm o risco de desabar. As equipes da Secretaria de Obras trabalham na recuperação de ruas. Na rua Jandira Alvim Braga, ainda há risco de desabamento e por isso, o trânsito continua interrompido.
Em Italva, o rio Muriaé também continua acima da cota de transbordo, ultrapassa os oitenta e quatro centímetros. Vinte e uma ruas foram atingidas em quatro localidades. Na cidade, são 25 pessoas desabrigadas e 44 desalojadas. Segundo a Defesa Civil, 1.150 pessoas foram afetadas pela chuva. A cidade está com dois abrigos: a creche municipal e Escola Municipal Glycerio Salles.
As cidades do Noroeste Fluminense foram muito atingidas pelas chuvas dos últimos dias e cheia de rios.