A Secretaria Estadual de Saúde confirmou 107 casos de varíola dos macacos no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (25).
São 92 casos na Região Metropolitana I, que inclui a capital; 12 na Região Metropolitana II; 1 na Serrana; 1 na Região dos Lagos; e 1 no Noroeste do estado.
No sábado (23), a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a varíola dos macacos como emergência de saúde global.
Mais de 16 mil casos já foram relatados em 75 países, com cinco mortes, informou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
No Brasil, o Ministério da Saúde contabilizou, até o último dia 21/07, 592 casos confirmados da doença. O país está no ranking dos 10 países com maior número de casos.
Sintomas
Os sintomas iniciais da varíola dos macacos costumam ser:
- febre
- dor de cabeça
- dores musculares
- dor nas costas
- gânglios (linfonodos) inchados
- calafrios
- exaustão
Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.
Como se proteger
O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid.
“Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças”, disse a agência.