Os serviços de telecomunicações e entregas na Região Serrana de Macaé, no Norte Fluminense, voltaram a ser pauta de discussão durante a sessão desta terça-feira (20), na Câmara Municipal da cidade.
A iniciativa partiu de um requerimento do vereador Tico Jardim (Cidadania), que retomou a antiga demanda por melhorias no atendimento à população local. Ele cobrou providências para a retomada das atividades dos Correios na localidade da Bicuda e solicitou um prazo para que o serviço seja reativado.
Além dessa questão, o vereador reforçou outra reivindicação recorrente dos moradores da região: a instalação de uma torre de telefonia móvel na comunidade do Trapiche, medida considerada essencial para garantir conectividade e melhorar a comunicação na área.
“É inaceitável que um lugar que tem uma unidade de saúde desse porte, que atende toda a serra macaense, não disponha de rede de comunicação móvel” – disse Tico se referindo ao Hospital de Trapiche.
A Bicuda também é atingida com o problema, já que cerca de 8 mil pessoas vivem nos dois distritos. O parlamentar se queixou do serviço prestado pela TIM, que não resolve a situação. Ele pediu ajuda aos demais vereadores para colocar fim ao problema da falta de comunicação na região.
“Essa negligência não pode continuar. Uma boa comunicação via internet e celular é o principal anseio dos que vivem lá hoje”, reforça o vereador.
Apesar dos diversos pedidos e cobranças a diferentes autoridades ao longo dos últimos anos, o vereador relata que a demanda pela instalação de uma torre de telefonia móvel no Trapiche segue sem atendimento.
“Vou continuar cobrando. Se precisar, vamos à Brasília novamente. Queremos uma previsão”, declarou.
Tico aproveitou a oportunidade também para levantar outra luta antiga que é a reforma da estação ferroviária de Glicério. Trata-se de outra reivindicação dos moradores, que promete não apenas resgatar a história local, mas também promover a cultura e impulsionar o turismo.
“Antes havia o entrave do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), mas desde que o órgão passou para o município a administração do espaço, a obra não avançou. Queremos entender o motivo”.