Um dos foragidos pelo assassinato do empresário goiano Bruno Vinícius Nazon de Moraes, em São Luís, em fevereiro de 2021, em meio a uma guerra do jogo do bicho, foi preso no fim da noite de sábado (24) na Região dos Lagos do RJ, horas após matar um PM.
Alfredo dos Santos Júnior, o “Velho”, trocou tiros com o terceiro-sargento Diego Campos Veríssimo, secretário municipal de Posturas de Arraial do Cabo, em um bar no Centro de Iguaba Grande. A ação foi gravada por uma câmera de segurança. Diego foi levado para a UPA de Iguaba Grande, ele não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
Após os disparos, Velho fugiu em um Ford Fusion.
O motivo da briga ainda não foi divulgado.
Fuga em carro de outro foragido
A polícia obteve a informação de que Velho, baleado no braço, tinha buscado atendimento médico em Cabo Frio. Equipes o encontraram no Hospital do Jardim Esperança e o prenderam.
Segundo o Disque Denúncia, o Ford Fusion que levou Velho a Cabo Frio pertence a familiares de outro procurado pela polícia pela morte no Maranhão, o criminoso Kiko.
Procurado por execução
Velho e José Gomes da Rocha Neto, o Kiko, são réus pelo assassinato do empresário goiano Bruno Vinícius Nazon de Moraes, de 30 anos.
A vítima foi morta a tiros no dia 12 de fevereiro de 2021, na Avenida Litorânea, em São Luís, no Maranhão. O mercado de apostas esportivas e disputas pelo jogo do bicho da região foram as motivações do crime, segundo a Polícia Civil e o Ministério Público do Maranhão (MPMA).
Ainda segundo as investigações desses órgãos, o crime foi encomendado pelo contraventor Márcio Augusto Guedes Gregório, o Márcio Careca, gerente do Para Todos Rio.
De acordo com a denúncia do MP, Bruno foi até o Maranhão para divulgar dois sites de apostas em jogos de futebol que pertencia ao grupo dele e, também o jogo do bicho, caça-níquel e apostas. Os promotores apuraram que tal atitude desagradou aos contraventores do Rio.
De acordo com a investigação, Careca teria encomendado a Velho e a Kiko a morte do empresário.
Contra Alfredo Júnior, vulgo “Velho”, excluído da corporação em 19 de maio deste ano, em razão desse crime, constam quatro mandados de prisão, pelos crimes de homicídio, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, sendo três pela Justiça do Maranhão e um pelo Rio.
E no caso de Kiko, consta um mandado pela Justiça do Maranhão.